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A bandeira gaúcha, com o formato
que tem hoje, apareceu durante a campanha republicana
no Brasil, ocorrida na segunda metade do século
XIX, porém tem sua origem na época da
Revolução Farroupilha, quando os farrapos
utilizavam como bandeira um pavilhão onde figuravam
as cores verde e amarelo (da bandeira do Brasil), separados
pela cor vermelha maragata, significando o desejo de
república.
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Me
ajoelho, Deus Santo,
Agradecendo esse amor,
Na inspiração do cantor
Que te canta, em prosa e verso;
Pelo encanto do universo,
Pelo perfume da flor,
Pela bandeira gaúcha,
Que defendo com ardor!
Verso de Jurema Chaves
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Desenho atribuído a Bernardo Pires,
levemente
alterado por Mariano de Matos.
Adotado oficialmente por decreto de
12 de novembro de 1836. |
LETRA
- Francisco Pinto da Fontoura
MÚSICA - Comendador Maestro
Joaquim José de Mendanha
HARMONIZAÇÃO
- Antônio Corte Real |
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Como
a aurora precursora
do farol da divindade,
foi o Vinte de Setembro
o precursor da liberdade.
Estribilho:
Mostremos valor, constância,
Nesta ímpia e injusta guerra,
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra,
De modelo a toda terra.
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra.
Mas
não basta pra ser livre
ser forte, aguerrido e bravo,
povo que não tem virtude
acaba por ser escravo.
Estribilho:
Mostremos valor, constância,
Nesta ímpia e injusta guerra,
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra,
De modelo a toda terra.
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra.
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A
maior característica do povo do Rio Grande do
Sul é o gosto pelo chimarrão. A cultura
de servir o chimarrão entre amigos é passada
de geração para geração.
O gosto é amargo, estimulante e saboroso.
Lei 11.929/2003. |
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Amargo
doce que eu sorvo
Num beijo em lábios de prata.
Tens o perfume da mata
Molhada pelo sereno.
E a cuia, seio moreno,
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Que
passa de mão em mão
Traduz, no meu chimarrão,
Em sua simplicidade,
A velha hospitalidade
Da gente do meu rincão.
Glaucus Saraiva |
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Surgiu
no Rio Grande do Sul no século 17.
Era feito em um buraco no chão e a carne temperada
com cinza. Com o tempo novas técnicas foram aperfeiçoando
o preparo do churrasco.
Hoje em qualquer lugar do Brasil encontram-se gaúchos
servindo o prato típico, churrasco gaúcho.
Lei 11.929/2003.
Churrasco é a carne no espeto,
assado com precisão.
Sobre brasas do tição
és prato simples, sem luxo.
Assim foste batizado
no velho estilo gaúcho.
Hosmain Calovy |
É
da folha da erva-mate que se extraí o principal
ingrediente para o chimarrão, marca registrada
dos gaúchos. Pode atingir 12 metros de altura,
caule e folhas ovais e fruto pequeno e verde ou vermelho-arroxeado.
As folhas da erva-mate são aproveitadas na culinária.
Lei: 7.439/1980.
“Com porongo africano,
a bomba peninsular,
a erva do índio americano
- três continentes a dar
a sua contribuição
à democrata reunião
fraterna, que anima e puxa,
e acente a veia gaúcha,
na charla do chimarrão”.
Figueiredo Pinto |
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Cavalo
Crioulo, da raça crioula. De médio porte,
cola e crina grossas, bem entroncadas, machinhos cabeludos.
Tem o seu corpo mais peludo que o cavalo inglês.
- É cavalo resistente ao frio, ao trabalho, caborteiro
de baixo. É dito o cavalo mais inteligente e
por isso o mais preferido tanto pelo peão como
pelo patrão. Dito, também, o cavalo orgulho
do Rio Grande.
Lei 11.826/2002.
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“Cavalo,
que atravessas como o vento,
livre e garboso, o lombo da coxilha,
tens por coberta o azul do firmamento,
a lua de prata, a branquejar tua crina.
Raul Poli |
Estátua
do Laçador é patrimônio histórico
e cultural do RS, Lei estadual nº 12.992.
Localizado na entrada da capital, Porto Alegre. Esse
monumento é a representação do
homem rio-grandense, que com sua pilcha (traje típico
gaúcho) e suas boleadeiras, transparece a cultura
de seu povo. Criada pelo artista Antônio Caringi,
a estátua foi originalmente feita em gesso e
posteriormente reproduzida em bronze.
O tradicionalista Paixão Cortês foi a inspiração
para a criação do monumento, que mede
4,45 metros de altura e pesa 3,8 toneladas.
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Flor
símbolo do Rio Grande do Sul, encontrada na mata
atlântica. Lei 38.400/1988.
Brinco-de-princesa, símbolo de fogo do amor sagrado
Ao pampa xucro, indomado, pois és uma brasa em
flor.
Pois se tens a cor do sangue e se Deus te fez vermelha,
Representas a centelha, do pago-berço do amor.
Adair José de Aguiar
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Sentinela
dos pampas, o pássaro está sempre alerta,
defendendo bravamente seu território e ninho. A
ave faz seu ninho no chão, com preferência
para os campos. Emite um estridente grito a qualquer ameaça.
Lei 7.418/1980.
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Quero-quero!
Quero-quero!
Quero-quero gritou lá em cima,
Quero-quero quando grita
É porque alguém se aproxima.
Quero-quero no meio da noite
Gritou porque viu alguém se aproximar.
Eu,
também, na noite da vida,
Enxerguei essa luz que vem de teu olhar.
Mas agora, gauchinha,
Eu grito com todo fervor:
Quero-quero! Quero-quero!
Quero-quero o teu amor!
Letra e música de L. C. Barbosa
Lessa |
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A
Lei nº 11.858, de 5 de dezembro de 2002, instituiu
como Planta Medicinal Símbolo do Rio Grande do
Sul a Achyrocline satureioides, da familia asteracea,
conhecida como macela ou marcela e por eloyatei-caá
em Tupi Guarani. |
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